quinta-feira, 19 de março de 2009

PRIMEIRO DIA DE AULA DO LUIS

Ontem foi o primeiro dia de aula do Luis.
Para uma mãe é um sentimento indescritível, é uma sensação ruim e boa ao mesmo tempo. É se apavorar e tbm se sentir livre, realmente não tenho como explicar.

Sabia que a adaptação do Luis seria excelente, ele está indo para à escola porque ele quer e também o Lucas, seu primo e melhor amigo já estava indo na mesma escola, então já tinha até um companheiro.

Chegamos lá, a diretora nos recebeu no portão, onde acompanha todas as crianças que chegam, Luis deu a mão para o Luquinhas e foi conhecer à salinha dele. Não deu tempo de tirar uma foto ou me dar tchau, ele simplesmente foi.

Fiquei apreensiva, fui até a loja para comprar algumas coisas para meus artesanatos, aproveitar minha liberdade por alguns instantes, logo recebi o telefonema da minha mãe, dizendo que tinha ligado para escola, ele estava fazendo aula de culinária e feliz da vida.

Eu e a Xanda fomos buscar os meninos, conversei com a professora, ele foi super bem, não chorou nem me chamou nenhuma vez, não quis participar muito da aula de culinária, mas ficou por ali.

Quando me viu, me pareceu meio assim: Ah mãe, vc já chegou! Estava até meio confuso de tanta alegria, me contou td, até o que lanchou, do desenho que pintou e até da hora que foi no banheiro!

Me trouxe um pão de beterraba que fizeram na aula de culinária, disse que era para mim, mas acabou ele mesmo comendo!!!!

Ele está maravilhado com a escola!!! E eu acho ótimo ver meu filho assim!!!!

Meu bebezinho está crescendo!!!! Como ele fala: Agora sou menino grande, mãe!!!

Depois volto com fotos, não na escola, como falei, mas em casa, de uniforme e mochila!!!

domingo, 15 de março de 2009

O que são “bebês que necessitam de muitos cuidados"- a história da bebê dos Sears


Texto que achei interessante!!!!

O que são “bebês de altas necessidades"- a história de nossa bebê

Nossos três primeiros filhos eram relativamente "fáceis". Eles dormiam bem e tinha rotinas de comer bem previsíveis. Suas necessidades eram fáceis de identificar e satisfazer. Na realidade, eu comecei a suspeitar que os pais que vinham em meu consultório pediátrico reclamando de seus bebês difíceis, que choravam muito, estavam exagerando! “Por que toda essa dificuldade com bebês?”, eu me perguntava.

COMO ELA AGIA

Então veio Hayden, nosso quarto bebê, cujo nascimento mudou nossas vidas. Nossa primeira dica que ela seria diferente veio em um ou dois dias. "Ela só quer colo," se tornou a frase frequente de Martha. Amamentar para Hayden não era somente fonte de alimento, mas de conforto. Martha se tornou uma chupeta humana. Hayden não aceitaria nenhum substituto. Ela estava constantemente no colo e no peito- e essa rotina constante se tornou muito cansativa. Os choros de Hayden não eram meros pedidos, eles eram exigencias! Amigos com boas intenções sugeriam, "Simplesmente ponha-a no berço e deixe-a chorar." Aquilo não funcionou mesmo. Sua persistência extraordinária a fez continuar chorando, chorando. Seu choro não diminuiu, pelo contrário, se intensificou. E nós não respondemos.

Hayden era excelente para nos ensinar o que precisava. "Contanto que a segurassemos, ela estaria feliz”, se tornou nosso slogan sobre como cuida-la. Se tentassemos deixa-la chorar, ela choraria mais e mais alto. Nós jogavamos o jogo ‘passe o bebê’. Quando os braços de Martha não aguentavam mais, ela vinha para os meus.

Hayden se tornou presente sempre em meus braços, no peito e nossa cama. Se tentássemos tirar uma pausa dela, ela protestaria contra qualquer babá. O slogan da vizinhança se tornou: Todo lugar que Bill e Martha vão Hayden vai atrás. Nós a apelidamos de "Bebê Velcro." Hayden nos abriu como pessoas. A virada veio quando nós fechamos os livros sobre como criar o bebê e abrimos nossos corações a nossa filha. Ao invés de ficar na defensiva com medo de mimá-la demais, nós começamos a ouvir o que Hayden estava tentando nos dizer desde o momento que saiu do ventre: "Oi, mamãe e papai! Vocês foram abençoados com um tipo diferente de bebê, e eu preciso de cuidados diferentes. Se vocês me derem esses cuidados, tudo vai ficar bem. Mas se vocês não derem, nós estaremos em longos conflitos." Logo que descartamos nossas idéias pre-concebidas de como bebês devem ser, e aceitamos a realidade que como Hayden era, nós nos entendemos muito melhor. Hayden nos ensinou que bebês não manipulam, eles comunicam.

COMO NOS SENTIMOS

Se Hayden fosse nossa primeira filha, nós teríamos concluído que era nossa completa culpa que ela não conseguia se confortar, porque éramos pais expirantes. Mas ela era nossa quarta filha, e dessa vez nós achávamos que sabíamos como cuidar de uma criança. Ainda assim, Hayden provocou que duvidássemos de nossas habilidades como pais. Nossa confidência foi defiando ao mesmo tempo que nossas energias se esgotando. Nossos sentimentos sobre Hayden eram tão erráticos como seu comportamento. Alguns dias éramos empatéticos e cuidadosos, outros dias estávamos exaustos, confusos e ressentidos das suas exigências constantes. Esses sentimentos confusos era estranhos para nós, especialmente após já ter criado tres outros “bebês fáceis”. Logo ficou óbvio que Hayden era um tipo diferente de bebê. Ela era “alimentada” de modo diferentes dos outros bebês.

O QUE FIZEMOS

Nosso desafio foi descobrir como uma mãe e pai dessa pessoa única conseguiria salvar alguma energia para nossos outros 3 filhos- e para nós mesmos.

Nosso primeiro obstáculo foi superar nosso passado profissional. Nós fomos educados na década de 60 e 70, então somos vítimas do tipo de ‘parenting’ que prevalecia na época- o medo de mimar, estragar. Nós entramos no mundo da paternidade e maternidade acreditando que era obrigatório controlar nossos filhos, senão eles nos controlariam. E havia um medo terrível de ser manipulados. Nós estávamos perdendo controle? Hayden estava nos manipulando? Consultamos livros, um exercício inútil. Nenhum livro sobre criação de bebês continha um capítulo sobre Hayden. E a maioria dos autores homens ou tinham passado da idade de criação de filhos, ou pareciam muito distantes do dia-a-dia de cuidados com bebês. Ainda assim éramos dois adultos com experiência, cujas vidas estavam sendo comandandas por um bebezinho.

Um amigo nosso psicólogo que estava nos visitando comentou sobre os choros de Hayden: "Nossa, seu choro é impressionante, ela não chora de modo bravo, como se exigisse algo, mas num modo esperançoso, como se ela soubesse que ela seria ouvida."

Hayden nos fez re-avaliar nosso trabalho como pais. Nós pensávamos que um pai ou mãe efetivos precisava estar sempre com controle da situação. Então percebemos que essa tendência era auto-derrotadora. Essa postura assume que existe um adversário na relação mãe/pai e bebê: o bebê está “determinado a te dominar”,então é melhor que eu domine primeiro. Hayden nos fez perceber que nosso papel não era de controla-la. Mas sim de cuidá-la e ajudá-la a se controlar.

Nosso trabalho como pais não era de mudar Hayden para um clone comportamental de outro bebê. Seria errado tentar mudá-la. (Quão sem graça seria esse mundo se todos os bebês agissem igual!). Seria melhor expandir nossas expectativas e aceitá-la do jeito que ela é, não do jeito que nós queríamos que ela fosse. Nosso papel como pais era como o de um jardineiro: não podemos mudar a cor da flor ou o dia de florescer, mas podemos plantar as sementes e aparar a planta de modo a florescer lindamente. Nosso papel era ajudar no comportamento de Hayden e nutrir suas qualidades especiais, então ao invés de serem defeitos esses traços temperamentais funcionariam no futuro em sua vantagem.

Onde ela deveria dormir? Ela acordava mais e mais, até que uma noite ela acordou de hora em hora. Martha disse, "Eu não me importo o que o livro diz, eu preciso dormir!!" Em seguida aconchegou Hayden do ladinho dela em nossa cama. Uma vez que descartamos a cena de um bebê que se auto-conforta dormindo sozinho no berço, todos nós dormimos juntos e felizes. Nós descobrimos que temos que ser seletivos nas pessoas que nos condoemos.

Quando discutimos nossos dilemas de como criar Hayden com nossos amigos, nós nos sentimos como se ela fosse o único bebê no mundo que não conseguia se satisfazer sozinha durante o dia ou se auto-tranquilizar durante a noite. Concluimos que ninguém poderia entender um bebê como Hayden ao menos que tivessem um bebê como Hayden. Eventualmente, Martha encontrou algumas amigas que pensavam de modo semelhante e se rodeou de amigos que nos apoiavam.

O que chamá-la? Hayden não se ajustava nas “classificações” existentes. Ela não era realmente uma bebê "inquieta, chorona", contanto que tivessemos-a no colo e atendessemos suas necessidades. "Espirituosa" era equivocado, todo mundo quer um bebê espirituoso. Ela não tinha "cólicas," porque não parecia ter dor. Nem a palavra "difícil" era realmente verdade; alguns poderiam implorar para ser diferente, mas nós achamos que segurar e ficar perto de um bebê a quem nos tornamos tão apegados não era tão difícil assim. Além disso, esses nomes eram tão negativos para essa pessoinha que parecia saber tão positivamente o que ela precisava e como obter. Não foi até muito anos depois, após conversar com dezenas de pais de bebês que também tinham uma necessidade tão grande de mamar frequentemente, de serem abraçados muito, de precisarem de muito contato humano a noite, que o termo “criança com altas necessidades” nos atingiu. Isso descreve da melhor forma esse tipo de bebê que Hayden era e o tanto de cuidado maternal/paternal que ela precisava.

No meu consultório pediatrico descobri que o termo "criança de altas necessidades" era psicologicamente correto. Quando pais totalmente exaustos chegavam no meu consultório para aconselhamento sobre seus bebês exigentes, eles já tinham recebido uma montanha de negativas: "Você dá muito colo a ela," "Deve ser seu leite," "Ela está te controlando." Todas frases tinham uma mensagem oculta de "bebê ruim e pais ruins." Eles se sentiam culpados de algum modo pelo modo que seus bebês agiam assim. Assim que eu pronunciava o diagnóstico "criança com altas necessidades," eu podia ver o alívio em suas faces. Finalmente, alguém tinha algo bom para falar do meu bebê! "Altas necessidades " soava especial, inteligente, único, e põe o foco na personalidade do bebê, aliviando pais da culpa em acreditar que seu bebê agia desse modo por causa de seu modo de ser pai ou mãe. Ainda mais, "altas necessidades" sugeria que havia algo que os pais poderiam fazer para ajudar o bebê. Ressalta a idéia de que esses bebês simplesmente precisam de mais: mais toque, mais compreensão, mais sensibilidade, mais ‘attachment parenting’.

O problema do controle. Hayden causou bem cedo que nós re-avaliassemos a questão do controle. Gradualmente descobrimos que uma criança não pode controlar seus pais, ou os pais controlarem a criança. Ainda assim os pais devem controlar as situações, porque quando não há limites, a vida em família é um desastre. Nós precisávamos estar no controle de Hayden, fornecer-lhe as "regras da casa" e então controlar seu ambiente de modo que não ficaria impossível para que ela cumprisse essas regras. O que nos ajudou a se livrar desse medo-de-estragar e medo-de-ser-manipulado foi perceber que era melhor errar pelo lado de ser reativo demais e responsivo demais do que de menos. Enquanto trabalhavamos desenvolvendo um equilíbrio de respostas apropriadas, haviam vezes que respondiamos muito tarde, e outras vezes que respondíamos rápido demais. Mas sentimos que na dúvida, era melhor sempre responder. Crianças que são talvez mimadas um pouco (como muitos primogênitos geralmente são), vão desenvolver uma imagem saudável e confiar em seus pais. Com essa base é mais fácil recuar um pouco enquanto tenta-se criar um balanço saudável entre as necessidades dos pais e as da criança. O filho de pais que respondem pouco desenvolvem uma imagem pobre de baixa estima, e uma distância se cria entre pais e filho. Essa situação é difícil de consertar. Eu nunca tinha ouvido pais em meu consultório pediátrico dizerem que eles desejavam que não tivessem que dar tanto colo ao bebê. Na verdade, a maioria, se pudessem voltar no tempo, teriam dado mais colo a eles.

Nós não estavamos preparados para a criança com opinião fortíssima que encontraríamos em Hayden. Nossos outros filhos mais velhos tinham respondido bem a dicas verbais, mas Hayden parecia não nos ouvir. Então, ao invés de repetir constantemente "não, não toque " (o que era fútil), nós a ensinamos que na casa toda existiam os pontos “sim, toque”, e “não, toque”. Nosso trabalho era fazer os locais "sim, toque" mais acessíveis a ela que os locais proibidos, então ela poderia aprender a se controlar. Hayden conseguia operar seus controles internos num ambiente que tinha ordem e estrutura em certo ponto (cada casa faz isso de modo diferente). Quando ela teve oportunidade de se comportar apropriadamente independente de infinitos nãos de nossa parte, ela começaria a ter um senso de seus próprios controles internos.

Nossas necessidades x suas necessidades. Na metade do primeiro ano de Hayden percebemos que ser pais de um bebê de altas necessidades poderia ter um efeito "para melhor ou para pior " na relação marido-mulher. Facilmente as coisas saiam do controle. Uma criança de altas necessidades pode facilmente dominar a casa. Havia épocas em que Martha se arriscou se “queimar” de tanto se doar. Um aviso de um incêndio vindo era Martha dizendo: "Não tenho nem tempo para um banho, Hayden precisa tanto de mim." Para sanidade de Martha, e no final das contas para sanidade da família toda, eu tinha que lembra-la, "O que Hayden precisa mais é de uma mãe feliz e descansada." Não era suficiente somente orar. Além de dedicar-se intensamente na casa e com as outras crianças, eu pegaria Hayden e cuidaria dela quando podia. Eu levaria ela para um passeio assim Hayden poderia ficar longe das vistas e mente de Martha por um tempo.

Ter uma criança de altas necessidades nos ajudou amadurecer a comunicação um com o outro. Houve sempre o dilema "suas necessidades ou nossas necessidades ". Nós tivemos que roubar tempo para nós mesmo, percebendo que mesmo o melhores pais ou mães pode ser minado se o casamento falha. Vi quão importante era para Martha que validassem suas atitudes de mãe. Eu sempre oferecia-lhe frases como "Você sabe melhor que ninguém”, mas também quando a vi esgotando suas energias sentia que tinha que intervir e ajudar. Eu me intrigava quando é que teria minha esposa de volta, mas percebi que não poderíamos voltar essa fita. Eu era um adulto, e Hayden passaria nesse estágio somente uma vez.

O pagamento. Hayden cresceu de uma criança de “altas necessidades” e uma adolescente super energética, e se formou na faculdade de (adivinhe) drama. Sua vida como bebê está em nosso livro THE FUSSY BABY. Ela as vezes abre esse livro e mostra a seus amigos, "Essa sou eu." Na noite de formatura enquanto pousava para foto, parecia tão adulta em seu vestido longo. Eu murmurei a Martha, "Bebês de alta necessidade completam," e essa mulher adolescente-adulta piscou para papai. Enquanto eu a escoltava pelo corredor para seu baile de formatura, nossas mentes e corações se encheram de lembranças daquelas cenas incontáveis de cansaço dos tempos de bebê e infância. Enquanto eu entrava na igreja de braços dados com meu “Bebê chorão” para transferí-la para o homem dos seus sonhos, percebi que essa mulhere madura e talentosa iria agora doar a seu companheiro e seus filhos o estilo de cuidado que nós tínhamos lhe dado. Martha e eu olhamos um para outro e pensamos, "Foi um caminho longo e difícil, anos com esse bebê no colo, peito, em nossa cama, muitos confrontos de disciplina, e esses anos todos de paternidade e maternidade com muito apego produziram uma pessoa confiante, misericordiosa, carinhosa. Valeu a pena.”


http://www.askdrsears.com/html/5/T050600.asp

Mudando a personalidade da criança “high need”

As palavras que você usa para descrever seu filho mudarão conforme os anos passam, os traços que deixaram tão cansada durante a infância são canalizados em qualidades que farão seu filho um adulto interessante e dinâmico. Tente pensar de modo positivo na personalidade de seu filho. Rótulos que pareciam negativos serão traços positivos na personalidade do seu filho no futuro.

http://www.askdrsears.com/html/5/T050200.asp

Tradução: Andreia C. K. Mortensen

terça-feira, 3 de março de 2009

Fora do padrão!

Baseado em um tópico da Comunidade Pediatria Radical, resolvi escrever. Lá uma mãe desabafa, sua filha nasceu prematura, é pequena e precisa usar sonda, e todo mundo acha anormal isso, perguntam td, dão pitaco e a mãe está cansada desse tipo de picunhia e tbm de chamá-la de coitada só pq está fora dos padrões da sociedade.

Bem, o que seria padrão para vc??
Cada cabeça pensa diferente, mas me parece que o mundo gira em torno de um padrão.
Nascer grande e gordo, sem nenhuma doença, td perfeito, nem uma unha ou pêlo fora do lugar, e rosa, pq bebê tem que ser rosado, se for amarelo é doença, branco é doença e magro tem fome!
Qdo vai crescendo, tem que continuar gordo, pq bb tem que ser gordo ou vc vai ouvir, tem que sentar, engatinhar e andar td isso antes de seu primeiro ano, pois se não, ele tem problema! Se ele nem engatinha e já começa à andar tem tem problema pq não engatinhou. Ah, ele precisa falar tbm, pois se não sai nenhuma palavra tem problema. Ele precisa tbm comer de td, se ele não gosta, o problema é dele, se ele gosta o problema é da mãe, se não engorda o problema é de ambos, a mãe provavelmente não o alimenta e ele deve ter algum problema por não engordar.
Aos dois anos, ele ainda precisa estar gordo, já anda e fala e já tem que estar longe das fraldas, perto de fazer 3 anos a fralda noturna tbm não pode ser mais utilizadas, pois se ainda estiver com elas, provavelmente irá escultar de que ele tem problema, pode ser infecção, ou tbm pode ser preguiça da mãe, que pode achar mais cômodo, deixar ele de fralda.
Ah, nessa idade ele tbm precisa ir para creche ou escola, pois todas vão e se vc deixar de mandá-lo provavelmente irão dar pitacos como, na escola se aprende mais, ele não vai consigar acompanhar os outros e por aí vai.
Vou pular uma parte, mas não deixando de falar que as crianças aindam precisam ser gordas, meninas tem que brincar de bonecas, saber bambolear, meninos tem que gostar de carros e saber jogar bola muito bem. Ambos tem que gostar de correr, ser bom em volei e basteque, pois se não forem, certamente serão os últimos escolhidos na aula de educação física.
Na adolescência o que muda??? Primeiro é o corpo, agora vc não pode ser mais gordo, vc tem que ser magro! Vc não pode ser diferente, tipo cabelo, estilo de música, sua mãe vai ser uma coitada por ter um filho assim!
Na fase adulta, não muda muito da adolescência, vc tbm não pode ser diferente, seus cabelos não podem ser muito loiro, muito preto ou muito vermelho, tem que ser meia boca, roupas de acordo com sua profissão ou idade, filhos vc poderá tê-los dos 25 aos 30 e sendo casado, fora disso, ou vc é novo demais ou velho demais. Mãe ou pai solteira jamais! Homossexual não tem vez! Sua profissão deve agradar à todos, nda de ser puta ou trabalho comunitário. E por aí vai... Ah, esqueci... Vc pode ganhar alguns quilinhos à mais, mas ainda tem que estar magro!

Esses dias escultei uma peróla: Nossa que estranho! Pq seu filho é tão magro e vc e o pai dele são gordos?
Me deu uma vontade de mandar para PQP, mas fui delicada, é o biotipo dele (tenho certeza que a pessoa em questão nem sabia o que era biotipo), ele está fora do padrão de beleza, mas é uma criança normal e inteligente! Não me estendi pq não aguento mais essa pergunta!

Sempre tive vontade de mandar esses pitacos para PQP! Mando mentalmente! Não ligo mais para padrão e vou morrer melhor assim!!!

Patrícia Sgoda (26 anos)
Ajuntada, tive meu filho com menos de 25 anos, acima do peso, dona de casa.
Meu filho, Luis Henrique (3 anos e 5 meses)
Nasceu de parto normal, gordo, mais depois de alguns meses ficou magro, firmou a cabeça com 4 meses, engatinhou e sentou com 5 meses, andou só depois de 1 ano. Falou alguma coisa só depois de 1 ano e 9 meses. Desfraldou depois dos 3 anos. Tem um dedo torto, unhas estranhas e olhos claros do pai (sim, igual ao pai, para quem não sabe). Tem uma mecha de cabelo diferente do restante. Já sabe escrever o nome dele. Não vai para escola.

Somos fora do padrão! Mais somos felizes!